quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Van Canto - Heavy só no gogó

Ja imaginou uma banda de Heavy Metal, sem intrumentos??
Essa é a proposta da banda Van Canto. Com 4 vocais e um baterista, estes alemães fazem um Power Metal digno de coverizar o Metallica, como pode ser visto no video abaixo. Vale a pena ouvir, muitas vezes parece que tem instrumento em playback, mas é tudo o gogó desses caras.

Podreiras







Para inaugurar esse quadro, falarei de uma banda que não tem nenhum compromiso com o
politicamente correto, o Cramps.


Suas músicas são inspiradas em filmes B de terror e eles adotam um visual composto de roupas de couro. Os integrantes permanentes são o casal Lux Interior(vocal) e Poison Ivy (Guitarra).Seu som é calcado no rockabilly e no punk rock.Muitos músicos dizem que o Cramps criou um novo estilo o Psichobilly, no entanto Lux Interior diz que eles são apenas uma banda de rock"n"roll .

Escute e baixe essas faixas:

Sado County Autoshow

Naked Girl falling down the stairs

Bikini girls with machine guns

The way I walk

All women are bad

terça-feira, 28 de outubro de 2008

5 músicas sobre: Um mundo melhor

Sem rodeios: A proposta desta série de post's, é um tanto quando óbvia. Colocar 5 músicas que remetem a um tema específico e comum entre si. Vamos as músicas de hoje.

Acho que em cada década houve uma geração que, de certa forma, clamou por um mundo melhor, afinal de contas, quem quer viver num mundo que definha no silêncio da ignorância de seus cidadãos?
Os anos 60 fora marcados principalmente pelo movimento Hippie, que despiu-se da vergonha (literalmente) e bateu o pé contra a guerra do Vietnã. E no meio dessa galera doidona, surgiu alguém que mostrou onde estava a resposta para todos os problemas da época. A resposta estava soprando no vento.


Ainda no fervor dos anos 60. Um jabá ao vivo. A BBC queria estreiar a primeira trasmissão ao vivo via satélite com estilo, então chamaram a banda mais bacanuda da época, claro... os Beatles. A proposta era transmitir o amor numa linguagem que todos entendessem. Cabia aos garotos de liverpool trasmitir essa mensagem, e dizer a todos que tudo que precisamos é amor.


Agora Imagine... Você é britânico, e forma uma bandinha de garagem pra tocar nos pub's londrino. Fica famosinho, fecha com um gravadora. Faz umas turnês e tem perspetiva de crescer mais ainda. Vira o vocalista da maior badna de rock de todos os tempo. Conhece uma japa displicente. Começa a pirar junto com ela. De rockeiro pseudo-rebelde, vira Hippie largado preocupado com as mazelas do mundo. Hippies não sao famosos. Mas você é... então o que faz??
Imagine.


Houve um tempo em que Michael Jackson nao era Branco ou Preto, muito menos "amigo dos de menor idade". E tudo em que todos se preocupavam era com a África. Ela sempre existiu, retalharam ela, exploraram ela, guerrearam dentro dentro dela, fizeram o diabo... mas foi juntar Michael e seus 44 amiguinhos, que todos se lembraram da África. Sim, eramos o mundo, nos anos 80.


Acho que a década com menos apelo ao verdadeiramente correto, e maior legalismo com o politicamente correto foi a década de 90. As músicas não eram como antigamente, as pessoas não saiam mais nas ruas cantando e esbravenjando, como no filme Fama. E no provavelmente último grito clamando por um mundo melhor, Joey Ramone desenterra um clássico Louis Armastrong, vestindo nele uma roupagem mais... Ramones. Por baixo da cabeleira também batia um coração.


E foi a última vez em que acreditamos num mundo belo. Hoje, definhamos, infelizmente...

domingo, 26 de outubro de 2008

A-versão

Uma vez ouvi dizer que fazer versão de uma música é quando alguem que não sabe fazer música, pega uma música que todos gostam, e estraga.
Longe deste propósito, vamos mostrar versões que ficaram muito boas, e... em alguns casos, melhores que as originais.

A canção All Along the Watchtower, foi escrita por Robert Allen Zimmerman (vulgo Bob Dylan) para o album John Wesley Harding. Logo após seu misterioso acidente de moto, Bob quebrou algumas vértebras do pescoço e permaneceu recluso por um bom tempo, neste tempo, escreveu essa letra. Sua letra é inspirada no capítulo 21 de Isaías, versiculos 5 a 9, sobre a queda da Babilônia, que diz..." como um furacão desencadeado ao meio dia, assim vem isso do deserto, de uma terra horrível, uma visão sinistra me foi revelada, o salteador rouba, o destruidor devasta, arroja-te, ó Elão, assaltai, ó medos, não tenhais piedade".


Mesmo sendo a versão de Jimi Hendrix considerada a "melhor", e posteriormente por Dylan a definitiva, houveram muitas outras versões como as de: U2, Prince, Dionysis, Savvopoulos, Neil Young, Grateful Dead, Bear McCreary, Bryan Ferry, Pearl Jam... isso só para citar algumas. Porém a minha preferida é a de Dave Matthews Band. Com um começo calmo como uma brisa, perparando para a tormenta de palavras que há de vir.



sábado, 25 de outubro de 2008

New World Son


Antes de conhecer essa banda, New World Son e nada pra mim eram a mesma coisa. Lêdo engano. Num estilo de Blues/Jazz Rockn'Soul, os caras destroem do inicio ao fim do cd Salvation Station num som revolucionario, que na minha opinião, é a melhor coisa que eu ouvi esse ano todo. É daqueles cd's que você ouve do começo ao fim e nao enjoa. Estes são os quatro filhos do novo mundo:
Joel Parisen - Vocal e Teclado
Josh Toal - Guitarra e Vocal
Rich Moore - Baixo Elétrico e Acústico
Mark Rogers - Bateria e Chimbal

Fica aí a dica e o aperitivo, com a música homônima ao cd, Salvation Station.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mazel Tov


Hoje nasce o blog Meu Ouvido Não é Uma Privada... Não nos cabe o papel de juizes musicais, dizendo o que é bom e o que é ruim. Mesmo por que esse blog é destinado para quem tem bom gosto, pra quem ja ouviu muita coisa ruim nessa vida, e procura algo diferente.
Eu perdi a fé nas rádios brasileiras, eu juro que ja fiquei 5 anos da minha vida sem ouvir música, ou saber o que era música. Comecei com um riff de guitarra, que me tirou do cativeiro no qual eu me encontrava. A bateria sincopada me levou a buscar novos ritmos, novos estilos, e principalmente velhas músicas, que outrora levaram gerações inteiras às ruas para dar seu grito de liberdade. Esse novo mundo musical era o meu grito de liberdade pessoal. E a partir de hoje, pretendo compartilhar desse grito com vocês.