Sem rodeios: A proposta desta série de post's, é um tanto quando óbvia. Colocar 5 músicas que remetem a um tema específico e comum entre si. Vamos as músicas de hoje.
Acho que em cada década houve uma geração que, de certa forma, clamou por um mundo melhor, afinal de contas, quem quer viver num mundo que definha no silêncio da ignorância de seus cidadãos?
Os anos 60 fora marcados principalmente pelo movimento Hippie, que despiu-se da vergonha (literalmente) e bateu o pé contra a guerra do Vietnã. E no meio dessa galera doidona, surgiu alguém que mostrou onde estava a resposta para todos os problemas da época. A resposta estava soprando no vento.
Ainda no fervor dos anos 60. Um jabá ao vivo. A BBC queria estreiar a primeira trasmissão ao vivo via satélite com estilo, então chamaram a banda mais bacanuda da época, claro... os Beatles. A proposta era transmitir o amor numa linguagem que todos entendessem. Cabia aos garotos de liverpool trasmitir essa mensagem, e dizer a todos que tudo que precisamos é amor.
Agora Imagine... Você é britânico, e forma uma bandinha de garagem pra tocar nos pub's londrino. Fica famosinho, fecha com um gravadora. Faz umas turnês e tem perspetiva de crescer mais ainda. Vira o vocalista da maior badna de rock de todos os tempo. Conhece uma japa displicente. Começa a pirar junto com ela. De rockeiro pseudo-rebelde, vira Hippie largado preocupado com as mazelas do mundo. Hippies não sao famosos. Mas você é... então o que faz??
Imagine.
Houve um tempo em que Michael Jackson nao era Branco ou Preto, muito menos "amigo dos de menor idade". E tudo em que todos se preocupavam era com a África. Ela sempre existiu, retalharam ela, exploraram ela, guerrearam dentro dentro dela, fizeram o diabo... mas foi juntar Michael e seus 44 amiguinhos, que todos se lembraram da África. Sim, eramos o mundo, nos anos 80.
Acho que a década com menos apelo ao verdadeiramente correto, e maior legalismo com o politicamente correto foi a década de 90. As músicas não eram como antigamente, as pessoas não saiam mais nas ruas cantando e esbravenjando, como no filme Fama. E no provavelmente último grito clamando por um mundo melhor, Joey Ramone desenterra um clássico Louis Armastrong, vestindo nele uma roupagem mais... Ramones. Por baixo da cabeleira também batia um coração.
E foi a última vez em que acreditamos num mundo belo. Hoje, definhamos, infelizmente...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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